terça-feira, 1 de março de 2011

Eventos do Dia Mundial de Conscientização do Autismo 2011

                                                                 


O Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo foi instituído pela ONU em dezembro de 2007, que definiu a data de 2 de abril como marco da mobilização mundial para mostrar que há pessoas um pouco diferentes das outras, mas que, na sua essência, são tão humanas quanto todos.
Autismo é uma palavra desconhecida para muitos. Dessa forma o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo busca esclarecer o que vem a ser o Autismo e disseminar informações sobre a importância do diagnóstico e da intervenção precoce.

Eventos do Dia Mundial de Conscientização do Autismo 2011

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Workshop sobre o programa TEACCH realizado nos dias 20 e 21 de janeiro.



Sou participante ativa da organização do Grupo GETID-AUTISMO onde promovemos o nosso primeiro evento em divulgação do método TEACCH com a apresentação do WORKSHOP-"Abordando Alunos com Autismo na Perspectiva do ensino Estruturado" Ministrado pela Psicopedagoga MARIA ELIZA GRANCHI para Profissionais das áreas de educação e saúde, e familiares de crianças autistas. O evento foi um sucesso!
Esta iniciativa esta sendo parte da primeira etapa, entre muitas outras inseridas no plano de proposta  do Grupo. Onde tem como objetivo: Buscar conhecimentos e trocar experiências em parceria com profissionais dedicados a causa; Construir um espaço político em busca de direitos, promovendo política públicas; Construir e Fortalecer amizades com todos que buscam apoio.  

Confiram as fotos do evento no link abaixo:


https://picasaweb.google.com/claudiarnegromonte/27022011?authkey=Gv1sRgCLT59aiftor0Jw#5578324189248836290

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

REVISTA AUTISMO - A primeira da América Latina!

                                                               
Entre no site da "Revista Autismo"e tenha acesso a um mundo de informação!

                                           

terça-feira, 5 de outubro de 2010

GETID-AUTISMO


Grupo de estudos formado por pais de autistas, localizado no Recife/PE. Com realização de reuniões mensais apresentadas por palestrantes convidados. Direcionado os familiares de crianças autistas e profissionais das áreas de educação e saúde, Interessados em discutir assuntos relacionados ao autismo, com objetivo em disseminar a questão de maneira abrangente com propósito de promover Políticas Públicas.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Autismo


Você sabe o que é autismo?
Enviado em Wed 04 Jun 2008 por ADEFA (562 leituras)
Saiba mais sobre o autismo e deixe sua sugestão

Em 1943 o Autismo foi conceituado pela primeira vez pelo Psiciquiatra Leo Kanner que iniciou um estudo com onze crianças consideradas “diferentes”. O psicólogo Bruno Bettlelhein é autor da Teoria “Mãe Geladeira”, que dizia que os pacientes estavam com transtorno psiquiátrico por terem sido rejeitados pela mãe.

Esse tratamento foi adotado como convencional para os portadores da síndrome e o paciente passava por “sessões terapêuticas” onde devia bater numa árvore de pedra que representava a figura da mãe e assim extravasar todas as suas frustrações. Em 1964, em meio a esse mar de escuridão, surge o Dr. Rimland colocando por terra essa teoria, trazendo o conceito de que o autismo é um distúrbio geneticamente detectado, com transtorno de desenvolvimento (social e linguagem).

O grande caso de autismo na Califórnia originou uma pesquisa e coleta de dados, a partir de 2002, que constatou a epidemia. Muitas pesquisas se sucederam e hoje, nos Estados Unidos, para cada 150 crianças, uma é autista, além de existirem dados que comprovem que o Autista apresenta transtornos de ordem neurilóinflamatória, gastrointestinal, imunológica e toxológica, contrariando tudo o que até então se falava sobre o assunto e dando uma nova perspectiva para o tratamento e pesquisa, imprimindo um novo conceito de autismo não como deficiência, mas sim, enfermidade.

Desde então, a comunidade médica e terapêutica de um modo geral vem se omitindo em fechar diagnóstico de autismo, sugerindo aos pais a observação da evolução de cada caso, o que resulta em tempo perdido para o tratamento.

AUTISMO TEM CURA?

Se o seu filho era uma criança alegre, comunicativa, afetiva, já balbuciando algumas palavras e canções e, de repente, começa a perder o contato visual, a emitir risos e movimentos repetitivos (esteriotipia), não interagindo com outras crianças e com a própria família, agindo como se fosse surdo, brincando de forma inadequada, sem função, com brinquedos, girando os objetos insistentemente e longo período de tempo, usando as pessoas como ferramenta, apresentando hiperatividade, seu filho pode ser um AUTISTA. Procure informações em sites que são citados neste site e você se surpreenderá com tantas informações atuais sobre este tema.
Algumas crenças citadas abaixo foram desenvolvidas ao longo do tempo sobre autismo, que hoje não são mais consideradas como verdadeiras, após estudos científicos realizados por cientistas nos Estados Unidos e outros países:

• Crianças com autismo com idade acima de 7 anos não podem ser ajudadas;
• Crianças com autismo sempre apresentam retardo mental e não podem aprender muito;
• Não existe tratamento para autismo;
• Autismo é sempre condição para o resto da vida;
• Autismo é causado pela forma com que as crianças são criadas;

Todas estas crenças já caíram por terra, após estudos científicos está comprovado que:
• O autismo pode ser transformado profundamente através de tratamentos biomédicos, dietas alimentares e terapias comportamentais e cognitivas;
• O autismo é causado por alterações neurológicas, através intoxicações por metais pesados, intoxicações alimentares, causando problemas gastro intestinal , onde o intestino se torna permeável ocasionando passagem para corrente sanguínea de lixos que podem afetar o cérebro através dos neuro-transmissores, e também por fatores genéticos, e outros.
• O autismo não é considerado irreversível, pela característica do cérebro ser maleável aceitando mudanças, desde que tratado de forma adequada
• Quanto mais diversão e atenção você tem mais crescimento de hormônio maleável, propiciando o desenvolvimento, isto aplica-se tanto para criança como para adulto.
• Acredite nas possibilidades do autista, oferecendo-lhe possibilidade de interação,atenção, muito carinho e presença física;
• Entenda que o autista sente dor e por não poder falar, agride muitas vezes para pedir socorro, e principalmente as pessoas que ele mais ama, pois elas é que podem ajudá-lo a sair de uma crise de dor ou desconforto.



O QUE FAZER?

Quando a criança demora a falar, é muito comum se dizer que isso é normal ou mesmo “de família”, mas o grande aumento de casos de autismo no Brasil e em todo mundo chama-nos a atenção para o fato de que por detrás disso pode estar oculto um dos sintomas do Autismo
E quanto mais cedo diagnosticado, tratado através de tratamentos biomédicos e terapêuticos, maiores as possibilidades de cura.

Baseado nas explanações citadas acima a ADEFA começou a mudar o conceito de autismo no Brasil, oferecendo aos pais e profissionais orientações de tratamentos tanto na área terapêutica como na área biomédica e dieta alimentar de glúten, caseína, açúcar e outras, tendo como base alguns exames que detectam que alimentos podem fazer mal ao organismo de cada um. Em outra secão citaremos alguns exames que poderão comprovar deficiências graves apresentadas nos autistas.

Seguindo este caminho para comprovar cientificamente que o que nós falávamos era verdadeiro e por falta de profissionais especializados criamos a Clinica Escola Metamorfose, recebemos crianças autistas em horário regular de escola com atendimento multidisciplinar: terapias comportamentais, fonoaudiologia, terapia ocupacional, Arte-terapia e psicopedagogia, fundamentada no Programa ABA, a fim de provar que podemos mudar a realidade da família e principalmente do autista, oferecendo orientação de tratamentos biomédicos, nutrição para realização de dietas, e todo tipo de terapia afim de obter resultado eficiente aos portadores deste espectro.

RESULTADOS IMEDIATOS

Quando o autista recebe as intervenções adequadas precocemente, os resultados são imediatos, temos uma criança com 1 ano e meio de tratamento basedo no tripé:Terapia Comportamental, dieta e Tratamento biomédico, simplesmente ela já não apresenta nenhum sintoma de autismo. Veja na seção Escola Metamorfose, outros resultados em tempos de 20 dias há 1 ano e meio.
Você não vai acreditar, parece mentira mas é real, nós somos testemunha e você poderá conhecer e presenciar resultados surpreendentes.
Caso seu filho já tenha mais de 10 anos, não desanime, temos como exemplo de resultado o Maurício, hoje com 18 anos, da Cláudia Marcelino, que com intervenção de dieta e terapia já sai na rua adequadamente, está aprendendo falar, cantar, antes não sabia comer adequadamente, não tinha nenhum controle motor, comportamento obsessivo e zero em conceitos cognitivos. Hoje está obtendo resultados maravilhosos com apenas 4 meses de terapia já apresentava, veja no site Autismo em Foco. Não é mais só nos EUA que temos resultados, é no BRASIL minha gente!
Venha conhecer a ADEFA e seja um parceiro especial!

Descobra se seu filho tem dificuldades proprioceptivas

PROPRIOCEPÇÃO: UM SENTIDO POUCO CONHECIDO



A maioria das crianças aprende que temos cinco sentidos: visão, audição, olfato, tato e gustação. Há entretanto outros sentidos muito importantes que não estão incluidos nesta lista.
Consciência da posição do corpo, ou “propriocepção” é um desses sentidos.Propriocepção é o sentido que faz com que nosso cérebro desenvolva um mapa interno do corpo de modo que possamos fazer atividades sem precisar monitorar tudo visualmente o tempo todo. A maioria das pessoas ignora a existência desse sentido. Isso é um problema particularmente sério quando ele não funciona bem. Se nem ao menos temos consciência de que o sentido existe, é muito difícil entender problemas relacionados a ele.
Assim como nossos olhos e ouvidos mandam informação sobre o que vemos e ouvimos para o cérebro, partes dos nossos músculos e articulações percebem a posição do nosso corpo e mandam essa informação para o cérebro. Dependemos dessa informação para saber exatamente onde as partes do nosso corpo estão e para planejar movimentos.
Quando o sentido de propriocepção funciona bem, constantemente fazemos ajustes automáticos em nossa posição. Este sentido nos ajuda a manter posição adequada em uma cadeira, segurar utensílios tais como uma caneta ou garfo de maneira adequada, julgar como manobrar no espaço de modo a não bater nas coisas, a que distância temos de estar das pessoas para não ficar perto demais, quanta pressão colocar para evitar quebrar um lápis ou um brinquedo e a mudar as ações que não foram bem sucedidas tais como jogar uma bola em um alvo ou corrigir um mergulho que virou uma barrigada.
Como a propriocepção nos ajuda com funções tão básicas, um problema nesse sistema pode nos causar bastante dificuldade. O que geralmente acontece é que a criança tem de prestar atenção em coisas que deveriam acontecer automaticamente. Também pode ter de usar visão para “descobrir” como fazer os ajustes. Isso pode necessitar muita energia. A criança pode se sentir desajeitada, frustrada e até sentir medo em algumas situações. Por exemplo, pode ser muito assustador descer escadas se você não sabe onde estão os seus pés.
O sistema proprioceptivo é ativado através de atividades de puxar/empurrar, pular e atividades que envolvem peso e pressão firme ou toque profundo. Esse tipo de sensação geralmente é calmante e pode ser útil para a criança que se desorganiza facilmente.

AJUDE SEU FILHO A SE CONSCIENTIZAR DA POSIÇÃO DE SEU CORPO

Estes são alguns exemplos de atividades proprioceptivas. Elas podem ser úteis para ajudar seu filho a se conscientizar mais da posição de seu corpo e se tornar mais calmo e organizado.

1. Deixe a criança ajudar em “trabalho pesado” tal como carregar compras, carregar a cesta de roupa suja, levar o lixo para fora e puxar ervas daninhas.
2. Brinque de “acampar” e ponha saquinhos de arroz e feijão na mochila da criança. Finja que está subindo montanhas e pulando de rochas no parque ou no quintal.
3. Faça um “sanduiche” de seu filho entre as almofadas do sofá. Adicione pressão fingindo por pickles, maionaise, etc. no sanduiche.
4. Faça com que a criança feche os olhos e sinta onde estão suas pernas, mãos, etc. Pergunte se estão para cima ou para baixo. Tente fazer com que assuma várias posições sem olhar, tal como rolar-se como uma bola, tocar seu nariz, fazer um círculo com seus braços e fazer um X com braços e pernas.
5. Dê oportunidade para que receba mais propriocepção quando está aprendendo uma habilidade nova. Por exemplo, usar um peso no pulso quando tentando jogar uma bola pode dar à criança um pouco de feedback extra sobre a posição de seu braço. Outros exemplos incluem praticar letras, formas ou números fazendo-os na massa de modelar ou outra textura firme. Coloque suas mãos nos quadris ou ombros da criança e dê um pouco de pressão quando a criança está aprendendo uma habilidade motora nova tal como subir escadas ou patinar. Mova a criança através dos passos de uma atividade e dê um pouco de resistência aos movimentos de modo que possa senti-los mais facilmente.
6. Faça uma massagem suave mas firme, se a criança gosta disso. Tente esfregar as pernas e braços para ajudar a acordar, aplique pressão nos ombros e cabeça para acalmar ou massageie suas mãos antes que tente uma tarefa difícil

Estas são apenas algumas idéias. Use senso comum e não aplique pressão excessiva; não peça que a criança carregue ou puxe alguma coisa pesada demais. Experimente e descubra o que parece ajudar mais seu filho. Interrompa se a criança demonstrar desconforto ou não for agradável para a criança.

Seminário DIR/Floortime



Esta semana foi realizado o seminário sobre autismo no Libertas Comunidade, ministrado pela Facilitadora PATRÍCIA PIACENTINI, Mestra em Educação Especial pela Universidade Antioch de Santa Barbara/CA/USA, divulgando um modelo de intervenção interdisciplinar que focaliza o estudo das diferentes áreas que abrange o comportamento e deficiência do autista, abordando os níveis de desenvolvimento e as diferenças individuais, responsáveis pelas diferentes respostas aos estímulos sensoriais de crianças ASD.
Pais de crianças autistas e profissionais das áreas
afins participaram do evento que foi um ponto de partida na possibilidade de abranger aos nossos conhecimentos a prática da intervenção, dando-nos a oportunidade de acreditar no caminho certo a percorrermos na busca das nossas realizações para com nossos filhos, pois o nosso ideal é vê-los independentes e preparados para serem recebidos pela sociedade de braços abertos e acima de tudo, FELIZES.